sábado, 21 de junho de 2008

DVD: Mc Marcinho realiza seu dvd na terceira tentativa!

Júlia Pedro
Depois de duas tentativas das quais ele não gostou do resultado, recebeu uma nova proposta para gravar (essa no Scala). Era preciso complementar então seria realizado um novo show marcado para o final do mês de abril, mas infelizmente, no início deste mesmo mês de 2006, aconteceu o acidente que deixou marcas duras e a gravação precisou ser adiada. Marcinho, então, deixou o tempo passar para poder fazer a melhor escolha: gravar o DVD embalando corações apaixonados, no palco do Circo Voador.
O DVD Intitulado "TUDO É FESTA", contou com muitas participações especiais: Sandra de Sá, Mc Sapão e vários amigos do início do movimento funk. E as participações não param por ai: a família também estará presente em algumas faixas do DVD.
Além disso, Regina Casé esteve presente em toda a gravação para entrevistar Marcinho, onde ele contarou sua história, parte de sua vida antes de conseguir gravar sua primeira música e da emoção de poder realizar um DVD com qualidade, num local cultural, sem fugir de suas raízes.
Marcinho faz parte da história do funk verdade, do funk que leva romance, alegria e diversão pra dentro das casas, festas e para as pistas das boates brasileiras, sem ter do que se envergonhar.
Filho de sambista, Marcinho começou de brincadeira. Viu uma galera participar de alguns festivais e resolveu "entrar na dança". Compôs seu primeiro Rap, O Rap do Solitário. Nascia ali um enorme sucesso! Marcinho foi o vencedor do festival e sua música entrou na programação das rádios. O ainda menino Marcio André começava a fazer shows encantando e conquistando muitos Fãs.
Em seu repertório estão canções como Rap do Solitário, Princesa, Quero Você, Glamurosa, Garota Nota 100, Porque te amo, Se não fosse o Funk, Sonhos, Motivos da vida, Catucar, Zona Oeste, Tudo é Festa dentre muitas outras novidades, como a regravação de Casinha Branca.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

"Homens do Mar" em exposição na Caixa Cultural


Viviane Temperine
A Caixa Cultural exibe, entre os dias 24 de junho e 27 de julho, a exposição "Mar de Homens", do fotógrafo Roberto Linsker. A mostra apresenta uma seleção de momentos épicos do cotidiano dos pescadores do Brasil. As imagens capturadas pelas lentes de Linsker mostram de forma documental a tradição pesqueira de comunidades que têm a pesca como atividade de sibsistêncial. Ao todo são 33 fotografias selecionadas pelo curador da pinacoteca do estado de São Paulo, Diógenes Maia.

O Fotógrafo Renan Oliveira se diz muito ansioso para a abertura da exposição: "Estou muito interessado nessa exposição, e curioso também. Amo fotografar em preto e branco e o tema é muito interessante."

Durante oito anos, Linsker registrou a vida e a realidade de pescadores de todo o litoral brasileiro. As imagens resultaram na criação de dois livros, o "Mar de homens" e o "Mar de outra terra", que serão lançados na abertura da exposição.

Quem deseja conhecer melhor o projeto e ainda aproveitar a exposição pode assistir gratuitamente à palestra "Mar de Homens, um projeto de longa duração", que será ministrada pelo próprio fotógrafo no dia 24 de junho, Às 18h. "Já fiz minha inscrição para a palestra e acredito que essa mostra pode me ensinar muito sobre a arte da fotografia", declara Renan.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo telefone 2544-4080 ou pelo e-mail
remairj01@caixa.gov.br. Mais informações no site www.caixacultura.com.br

Serviço:
Caixa Cultural
Avenida Almirante Barroso, 25 Térreo.
De 24 de junho a 27 de junho, de terça a domingo, das 10h às 22h.
Entrada Franca. Voltar

Interação homem, objeto e natureza em cartaz no espaço Oi Fututo


Viviane Temperine
Oi Futuro apresenta, até o dia 29 de julho, a exposição "É de sua natureza", do arquiteto Marcos Chaves. A mostra exibe imagens fotográficas, vídeos e sons que abordam o vínculo entre a natureza e o urbano, o natural e o artificial.

A idéia do artista surgiu depois de longos anos visitando as Paineiras, observando objetos eruditos e populares e a vivência das pessoas nas ruas. Marcos Chaves afirma não se interessar em construir coisas, mas sim em extrair um objeto comum de seu ambiente funcional, mudando seu contexto lógico.

"Nasci no bairro de Santa Tereza e sempre gostei de objetos urbanos, como os banquinhos de rua e as calçadas, por serem estéticos e ingênuos. Com o tempo, percebi que seria interessante analisar as pessoas e a natureza, e foi o que fiz: liguei a reação e vida das pessoas há natureza e ao urbano. É minha homenagem ao Rio de Janeiro", afirma Chaves.

O encanto da exposição começa antes mesmo de chegar à galeria, com a peça "Risos contidos", um contêiner instalado no Largo do Machado que emite risadas. Na entrada da galeria, um painel de sinalização chama atenção de quem chega. É a primeira vez que o edifício ganha uma intervenção na fachada.

Outra obra que deixa o público intrigado é um painel com uma grande árvore enroscada em uma grade. O visitante, ao se aproximar, percebe várias imagens sobrepostas. "Cada imagem tem seu ponto de fuga: é a construção da cidade interagindo", explica Marcos.

A exposição traz ainda um conjunto de 24 imagens independentes que remetem à sobrevivência da natureza no meio urbano, além de vídeos interativos. "A exposição tem esse nome porque cada um tem sua própria natureza. É a natureza em si, porque é da natureza do ser humano viver, se enroscar, rir...", comenta o artista.

A mostra fica em cartaz até o dia 29 de julho, de terça a domingo, das 11h às 20h, no nível 1 no Oi futuro, que fica na Rua Dois de Dezembro, 63, Flamengo. Entrada gratuita .Voltar

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Exposição comemora 50 anos da primeira vitória do Brasil em Copa do Mundo

Arina Paiva
O Centro Cultural Justiça Federal exibe entre os dias 6 e 29 de junho a exposição 58: Meio Século de Glória. A mostra é uma comemoração pelos 50 anos em que o Brasil se tornou campeão mundial de futebol pela primeira vez, na Copa do Mundo de 1958. Ao todo são 43 fotografias cedidas pela Agência O Globo que registram os jogadores em campo e fora de campo, a torcida e as comemorações.

Para o engenheiro Cláudio Ribeiro, a exposição trás a emoção de relembrar jogadores que marcaram a sua época. “Fiquei emocionado de ver imagens de craques como a Garrincha, Vavá, Didi e, é claro, Pelé. Esses jogadores me lembram de um momento muito bom do futebol brasileiro”. A Copa que foi realizada na Suécia e iniciada no dia 4 de junho de 1958, ano em que jogadores como Pelé ficaram conhecidos.

O curador da exposição é o fotógrafo Fernando Maia e a idéia da mostra é do, também fotógrafo, Ricardo Horta. Para assistir as cenas registradas em fotografia da Copa de 58, o CCJF fica na Avenida Rio Branco, 241, Cinelândia e pode ser visitado de terça a domingo, das 12h às 19h. Mais informações através do telefone 3261.2550 ou pelo site CCJF.

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Exposição interativa “Tudo o que a gente vê ou toca tem história”

Arina Paiva

A mostra gratuita que comemora os 10 anos do grupo Os tapetes contadores de história, reúne diversas atividades como exposição, palestra, oficinas e sessões de histórias na exposição interativa Tudo o que a gente vê ou toca tem história. O grupo integra a oralidade, literatura, artes visuais e objetos plásticos para contar histórias.

“Os visitantes poderão conferir e manusear uma série de objetos-cenários como tapetes, painéis, malas, aventais, saias, vestidos, teares, caixas de pano, e jogos interativos para inventar histórias”, conta o coordenador do projeto Carlos Eduardo Cinelli. Cada obra apresentada na exposição é baseada em um livro e vem acompanhada dele.

De acordo com o coordenador Cinelli, os painéis e objetos exibidos na exposição foram feitos pelos próprios integrantes do grupo, por um grupo de artesãs peruanas da Associación de Arpilleras Taller Santa Julia e pelo artesão francês Tarak Hamman.

A exposição interativa é feita para crianças e adultos, que podem encontrar oficinas e apresentações. “A exposição interativa é para todas as idades. Temos sessões de histórias para escolas durante a manhã e a tarde, para crianças 16h e 17h e para adultos às 19h. Esta última tem uma outra linguagem, mas também não deixamos de usar os materiais plásticos como suporte”, conta o coordenador.

O grupo é composto por atores e arte-educadores formados em Artes Cênicas pela Uni-Rio, que desde 1998 se especializam nos conteúdos referentes à arte de contar histórias, animação de formas, teatro, literatura e educação, tendo participado de oficinas, festivais, seminários, simpósios e encontros no Brasil e no exterior. Eles são: Andrea Pinheiro, Carlos Eduardo Cinelli, Edison Mego, Helena Contente, Ilana Pogrebinschi, Rosana Reátegui, Warley Goulart.

O grupo Os tapetes contadores de história já levou seu trabalho para diversos lugares do Brasil, como Brasília, São Paulo, Salvador, Belo Horizonte e Recife. E fora do país também, como Portugal, Espanha, México, Argentina e Peru.

Serviço:
Caixa Cultural do Rio de Janeiro
Av. Almirante Barroso, 25 - térreo.
31 de maio a 13 de julho de 2008.
De terça a domingo, 10h às 22h.
Informações: (21) 2544.4080
Visitas guiadas para escola com agendamento prévio.

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segunda-feira, 16 de junho de 2008

Oi Futuro Apresenta Ivens Machado na mostra “ENCONTRO/DESENCONTRO”

Viviane Temperine

Após 30 anos, o artista visual Ivens Machado retoma seu trabalho em vídeo na exposição “ENCONTRO/DESENCONTRO”, no Oi Futuro. A mostra é uma retomada para o artista, um dos precursores da vídeo arte no Brasil. Consagrado Ivens já participou de eventos importantes no Brasil e no exterior, sendo a mais recente a Bienal do Mercosul, além de expor em diversos paises do mundo.

“ENCONTRO/DESENCONTRO” mostra mais de sete vídeos realizados pelo artista na década de 70, que foram restaurados nos Estados Unidos especialmente para esta exposição. “É surpreende ver que as produções de 74 não envelheceram. Como mudei o rumo da minha carreira, não via essas obras há muito tempo. Produzi muito material na década de 70, revendo eles hoje, nessa mossa mostra, admito que fiquei muito surpreso”, orgulha-se Ivens.

A exposição está estruturada em vídeos documentais, fotografias e as vídeos instalações “Perseguição”, “Encontro/Desencontro” e “Ordem Unida”, cujo o artista mostra todo seu envolvimento com a vídeo arte. No exterior do elevador panorâmico o vídeo “Perseguição” chama atenção do público, um projetor que percorre toda a extensão do elevador, exibe as imagens de uma mulher sendo perseguida por quatro homens. Já a vídeo arte “ENCONTRO/DESENCONTRO”, que é o nome da exposição, retrata uma platéia assistindo um homem nu pendurado. “Tivemos muito trabalho para reorganizar os vídeos, na época que foram criados não existia cortes, os recursos eram pequenos, tive o dobro do trabalho. Mas estou maravilhado com a receptividade das pessoas”, emociona-se o artista.

A mostra fica aberta ao público de terça a domingo, das 11 às 20h. Térreo, elevador panorâmico e níveis 4 e 5. Entrada gratuita. Voltar

Serviço: Oi Futuro
Rua Dois de Dezembro, 63. Flamengo


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Oi Futuro

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Reciclando o Olhar: na novela Duas Caras e no CCJF

Arina Paiva

Com 25 anos de trabalho no seu currículo, o artista plástico Sérgio Cezar volta ao Centro Cultural da Justiça Federal com a exposição Reciclando o olhar. A mesma arte mostrada na abertura da novela Duas Caras, da Globo. A primeira vez que expôs no CCJF foi em 2006, agora, dois anos depois, o principal diferencial está no público que vê sua arte. A diversidade é grande, advogados, meninos de rua, aposentados, mães com crianças.

A exposição é uma amostra do patrimônio urbano do Rio de Janeiro, a reunião de casas e prédios antigos. “Meu objetivo é fazer com que as pessoas valorizem o local onde estão e as próprias pessoas. Precisamos ter consciência do valor histórico e precisamos cuidar”, conta Sérgio Cezar. O material usado pelo artista plástico é recolhido na rua, ou seja, além do trabalho de arte, existe o trabalho de reaproveitamento do lixo.

As casas feitas por Sergio Cezar vão sendo construídas entorno do material reciclado. “Uma das casas que está nessa exposição foi criada em função de um sapatinho de Cinderela que eu encontrei no lixo. Vi que era uma peça interessante e fui construindo uma casa para o sapatinho”, relata o artista plástico.

Apesar das casas não terem pessoas, os personagens dos casarões, prédios, cortiços, lojas, comércios, motéis, estão subentendidos em cada cena. Em algumas casas é o varal estendido com roupas, em outro é o botequim aberto e também as luzes acessas. Segundo Sérgio Cezar, “os personagens do lugar estão representados”.

Normalmente, Sergio leva uma semana para construir uma casa grande. Seu trabalho começa logo de manhã, mas para construir a cidade mostrada na abertura da novela apresentada pela Globo, Duas Caras, foram 28 dias de trabalho e a colaboração de 9 pessoas. Foram 28 dias que essas pessoas moraram no atelier do artista plástico para poder trabalhar dia e noite.

“A parte mais difícil na construção da cidade para a abertura da novela foi a montagem no estúdio para gravar. Montamos uma cidade de 8m por 2m60, quando chegamos no estúdio tinha um palco de 64m. A única exigência que me fizeram, foi que eu não usassem arte gráfica, apenas no prédio, então tivemos que completar todo o palco com sucata. Não dormimos e mal comemos. Foram 14 mil janelas, 20 mil portas e muito mais”, descreve Sérgio Cezar.


Serviço:
Exposição “Reciclando o Olhar”.
Local: Centro Cultural de Justiça Federal.
Endereço: Av. Rio Branco, 241 – Centro.
Horário: De terça a domingo, 12h às 19h.
Entrada franca / Classificação livre.


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