Arina Paiva
Depois de 30 anos, o artista Maciej Babinski volta ao Rio de Janeiro para apresentar a exposição ‘Babinski Gravuras’ e segue afirmando, “Não exponho para os críticos, exponho para o público. A arte é para ser sentida e vista depois de pronta”. A exposição reúne 70 gravuras feitas por Babinski até 1986 e entre elas estão obras do período que morou no Rio de Janeiro.
Babinski nasceu na Polônia, mas se naturalizou brasileiro em 1959 e hoje mora no Ceará. Aos 77 anos, Babinski reúne trabalhos como professor, gravador, ilustrador, pintor e desenhista, entretanto, declara que é a gravura a linguagem que sempre o atraiu. E apesar de ter pintado coisas sub-humanas, como o próprio artista classifica sua pintura de seres metade humana, metade animal, o que prefere pintar são paisagens, que aparece significativamente em toda sua obra.
“O que pintamos tem a ver com o momento, com nossa psíqui. Por isso não gosto de dizer que a arte é produzida, artista não é operário. Quando me perguntam o que estou produzindo, apensa digo que estou fazendo alguma coisa”, conta Babinski.
O artista, que usa material adquirido na zona rural cearense, também declara que nunca planeja o que vai pintar. “Eu luto contra a inércia. Às vezes o que me dá inspiração é um dia lindo ou uma música. Então compro uma tela e deixo parada, de repente faço um traço e quando não tenho mais nada para fazer, faço uma arte”.
Ao ser perguntado se a inspiração de suas gravuras com mulheres nuas vinham da mulher brasileira, Babinski conta apenas que essas gravuras sempre causaram polêmica e demonstra sua decepção, “Nós demos passos para trás. Não estou falando da arte pornográfica, não estou dizendo que não pode, pode também, mas estou falando do corpo nu retratado. No passado isso era comum. No Renascimento havia corpo nu por todo lado. Agora quem tem coragem de pintar um nu e pôr na sala?”.
Veja Mais:
Caixa Cultural
Município de Várzea Alegre
Enciclopédia Itaú Cultural
Banco Central do Brasil – Galeria Virtual
Serviço:
Exposição “Babinski Gravuras”.
Data: 07 de maio a 15 de junho de 2008.
Local: Caixa Cultural do Rio de Janeiro – Galeria 1.
Endereço: Av. Almirante Barroso, 25 – Centro.
Horário: De terça a domingo, 10h às 22h.
Entrada franca / Classificação livre.
Depois de 30 anos, o artista Maciej Babinski volta ao Rio de Janeiro para apresentar a exposição ‘Babinski Gravuras’ e segue afirmando, “Não exponho para os críticos, exponho para o público. A arte é para ser sentida e vista depois de pronta”. A exposição reúne 70 gravuras feitas por Babinski até 1986 e entre elas estão obras do período que morou no Rio de Janeiro.
Babinski nasceu na Polônia, mas se naturalizou brasileiro em 1959 e hoje mora no Ceará. Aos 77 anos, Babinski reúne trabalhos como professor, gravador, ilustrador, pintor e desenhista, entretanto, declara que é a gravura a linguagem que sempre o atraiu. E apesar de ter pintado coisas sub-humanas, como o próprio artista classifica sua pintura de seres metade humana, metade animal, o que prefere pintar são paisagens, que aparece significativamente em toda sua obra.
“O que pintamos tem a ver com o momento, com nossa psíqui. Por isso não gosto de dizer que a arte é produzida, artista não é operário. Quando me perguntam o que estou produzindo, apensa digo que estou fazendo alguma coisa”, conta Babinski.
O artista, que usa material adquirido na zona rural cearense, também declara que nunca planeja o que vai pintar. “Eu luto contra a inércia. Às vezes o que me dá inspiração é um dia lindo ou uma música. Então compro uma tela e deixo parada, de repente faço um traço e quando não tenho mais nada para fazer, faço uma arte”.
Ao ser perguntado se a inspiração de suas gravuras com mulheres nuas vinham da mulher brasileira, Babinski conta apenas que essas gravuras sempre causaram polêmica e demonstra sua decepção, “Nós demos passos para trás. Não estou falando da arte pornográfica, não estou dizendo que não pode, pode também, mas estou falando do corpo nu retratado. No passado isso era comum. No Renascimento havia corpo nu por todo lado. Agora quem tem coragem de pintar um nu e pôr na sala?”.
Veja Mais:
Caixa Cultural
Município de Várzea Alegre
Enciclopédia Itaú Cultural
Banco Central do Brasil – Galeria Virtual
Serviço:
Exposição “Babinski Gravuras”.
Data: 07 de maio a 15 de junho de 2008.
Local: Caixa Cultural do Rio de Janeiro – Galeria 1.
Endereço: Av. Almirante Barroso, 25 – Centro.
Horário: De terça a domingo, 10h às 22h.
Entrada franca / Classificação livre.
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